segunda-feira, 28 de junho de 2010

Planejamento Interdisciplinar


Realizei com a colega Luciléia um planejamento interdisciplinar, envolvendo as áreas de História e Geografia, para uma turma de 8º Ano. Os conteúdos desenvolvidos, na ocasião, foram: Proclamação da República – Participação Popular e por que alguns países desenvolveram e outros não? – O subdesenvolvimento também tem origens internas.
Em Geografia, pude estabelecer uma interrelação fantástica entre os conteúdos. Percebi que durante as seis aulas propostas, os alunos conseguiram realmente compreender o assunto trabalhado, fazendo relação entre os conteúdos inclusive percebendo as conseqüências dos fatos passados a luz dos dias atuais.
Confesso que, todo o processo, desde o planejamento até a culminância com a execução das aulas foi satisfatória, onde inicialmente selecionei os vídeos “Nosso Tempo e Outros Tempos” e “Heranças e Diferenças”, História e Ciências – Parâmetros Curriculares Nacionais que retratam o assunto em pauta, bem como busquei a sinopse do mesmo para conhecimento de sua ficha técnica. Assisti e em seguida o exibir para a turma que, já com um conhecimento prévio, elencou algumas questões, como: Como se dão os golpes militares? E as guerras civis? E as trocas de privilégios? Que influencia tem a elite sobre o subdesenvolvimento?
As questões foram reorganizadas e os grupos divididos, para que cada um, em posse de um tema, realizasse sua pesquisa tendo como fonte, a Internet e outras referências bibliográficas.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Reflexão sobre a execução do plano de aula

Na execução do plano de aula Paisagens do Campo e da Cidade: olhares, realizei, inicialmente o trabalho diagnóstico, investigando a turma sobre o que ela já sabia em relação ao espaço que vive e outros espaços que conhece, destacando as diferenças entre elas e entre paisagem do campo e da cidade.
Em seguida organizei a turma em duplas para que pudessem observar e analisar algumas pinturas em anexo, atentando para as diferenças e semelhanças entre elas bem como a presença de elementos naturais e modificados
Apresentei também ao grupo um vídeo que mostra várias paisagens a fim de enriquecer o trabalho.
O plano se estendeu por duas aulas, dando margem para continuidade e aprofundamento sobre o assunto em outras aulas.
Considero o trabalho realizado bom e espero que tenha contribuído de fato na aprendizagem de cada um, entendendo que uma aula dinâmica e atrativa apreende a atenção do aluno, garantindo mais sucesso nos resultados.


Anexos do Plano de Aula

· Vídeo
http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogicabertioga-Macau-diversidade-cultural-intercambio-postal
· Pintura 1
Paisagem urbana
· Pintura 2
Paisagem rural
· Reportagens
http://revistaescola.abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/
A favela como espaço da cidade
http://revistaescola.abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/
exodo-rural- aqui-agora

sábado, 29 de maio de 2010

Reflexões acerca da execução do Plano de Aula TV Escola

O plano de aula foi executado com sucesso. A turma demonstrou-se interessada pelo assunto e por esse motivo participou ativamente das atividades, provocando questionamentos e reflexões a partir do conhecimento prévio de cada um e das experiências que o grupo ia vivenciando a cada dia.

Para que as aulas se tornassem atrativas e ricas foram realizadas atividades extraclasse, além do uso das tecnologias em sala.

No desenvolvimento das aulas o grupo teve a oportunidade de fazer uma excursão a uma obra do município (barramento do Rio Arraias), visitou também espaços diferenciados ao redor da escola e através da internet, constatou a existência de outros espaços e paisagens (natural e modificada) por todo o país e mundo.

Para concluir o estudo sobre o tema foi proposto um momento no qual o grupo foi convocado a se expressar através das diferentes formas o que aprendeu (teatro, coreografia, paródia, etc.).

O resultado foi positivo. Superou minhas expectativas.




terça-feira, 4 de maio de 2010

Migração no Interior do Brasil


História


As migrações pelo território brasileiro estão associadas, como nota-se ao longo da história, a fatores econômicos, desde o tempo da colonização pelos europeus. Quando terminou o ciclo da cana-de-açúcar na região Nordeste e teve o início do ciclo do ouro, em Minas Gerais, houve um enorme deslocamento de pessoas em direção ao novo centro econômico do país. O Ciclo da Borracha atraiu grande quantidade de migrantes para região da Amazônia. Graças ao ciclo do café e, posteriormente, com o processo de industrialização, a região Sudeste se tornou o grande pólo de atração de migrantes, que saíam de sua região de origem em busca de empregos ou melhores salários.


Acentuou-se, então, o processo de êxodo rural (saída) migração do campo para a cidade, em larga escala. No meio rural, a miséria e a pobreza agravadas pela falta de infra-estrutura (educação, saúde etc.), pela concentração de terras nas mãos dos latifundiários e pela mecanização das atividades agrárias, fazem com que a grande população rural seja atraída pelas perspectivas de um emprego urbano, que melhore o seu padrão de vida. Além disso, o acesso a serviços e ao comércio nas áreas urbanas, torna-se o principal fator de atração para as grandes cidades.


No entanto, o que ocorreu no Brasil entre os anos 1940 e 1990, foram que as cidades não apresentavam uma oferta de empregos compatível à procura, nem a economia urbana crescia na mesma velocidade em que a migração. Em conseqüência crescia o desemprego e o sub-emprego no setor de serviços, com aumento do número de trabalhadores informais, vendedores ambulantes e trabalhadores que vivem de fazer "bicos". Associado à falta de investimentos e ao reduzido planejamento do Estado na ampliação da infra-estrutura urbana, isto contribuiu para a formação de um cinturão marginal nas cidades, ou seja, o surgimento de novas favelas, palafitas e invasões urbanas.


Atualmente, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, já se registra maior saída de população das metrópoles em direção às cidades médias do interior do que em direção à estas metrópoles, embora estas continuem tendo crescimento populacional total positivo. A principal causa desse movimento é que estas metrópoles atualmente não apresentam taxas de crescimento econômico tão significativas, a infra-estrutura de transportes é geralmente problemática, acompanhando uma relativa precariedade no atendimento de praticamente todos os serviços públicos, com índices de desemprego e criminalidade mais elevados do que a média das demais cidades. Já as cidades do interior do país, além de estar passando por um período de crescimento econômico, oferecem melhor qualidade de vida à população.


As migrações internas têm sido alvo de análise, não apenas como resultantes de eventuais desequilíbrios econômicos, sociais ou demográficos, mas, principalmente, como elementos da organização espacial de uma sociedade. A migração pode ser definida como mobilidade espacial da população. Atualmente a maior parte das migrações não são mais inter-regionais, mas ocorrem dentro da mesma região. Além disso, alguns estados que tradicionalmente apresentavam mais emigração, tornaram-se regiões de imigração, como a Bahia.


Projeto Didático

Escolhi para trabalhar com os alunos o tema Migração no Interior do Brasil.
Para executar essa atividade pesquisei em vários sites que pudessem me subsidiar e dentre eles selecionei alguns para serem referência no trabalho em sala de aula.
Além da Internet, utilizei também como recurso pedagógico a câmera digital, mapas, Atlas geográfico e data show.
A atividade está sendo desenvolvida através de um pequeno projeto a ser executado em média de oito aulas, das quais já foram realizadas apenas duas aulas.
No decorrer das aulas foi possível perceber o quanto a turma se interessou pelo assunto e está motivada à investigação acerca das hipóteses levantadas por ela.
Considero o trabalho positivo por verificar que está levando o aluno a ser um pesquisador e construtor do seu conhecimento ao invés de um mero assimilador de conteúdos.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Hipertexto: o que é, e experiência de navegação

O hipertexto é um texto navegável, o qual agrega um conjunto de informações na forma de bloco de textos , imagens, palavras, sons e animação, possibilitando a livre escolha do caminho a ser percorrido pelo usuário, tornando a consulta mais fácil e atraente. O hipertexto produz a simultaneidade da circulação, permitindo o rápido acesso através de links navegáveis e não-sequenciais.

A navegação em um hipertexto, além de me despertar o interesse por se tratar de uma atividade criativa e em movimento, que aliás é uma importante característica do hipertexto, a flexibilidade e a não-linearidade me fez refletir sobre a possibilidade de um maior aprofundamento do conhecimento sobre um determinado assunto e com maior rapidez, por nos possibilitar navegação em tempo real por vários textos e imagens através de links.

Foi interessante a experiência de navegar por um hipertexto e tenho agora a consciência de que o nosso aluno já faz uso dessa ferramenta na sua vida cotidiana e não devemos desconsiderar sua relevância no processo de ensino e aprendizagem.